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Carta Asiática
Ásia
e América do Sul no século 21: perspectivas de retomada.
Gilson
Schwartz
1. Distâncias: mito e estruturas
Nada mais comum que a constatação
da enorme distância física entre Ásia
e América do Sul, apontada de modo recorrente como
o maior obstáculo a uma integração econômica
entre as duas regiões ou mesmo à intensificação
de suas relações.
No entanto, vistas de uma perspectiva de longo
prazo, as relações entre as duas regiões,
no século 20, foram marcadas por dois tipos de fluxos
que, em tese, seriam os menos prováveis se a distância
física de fato contasse: os fluxos migratórios
e o comércio de matérias primas. Vê-se
logo, portanto, que dar muito peso à distância
física nada mais é que uma construção
do imaginário, invocada em momentos bastante peculiares,
quando fatores de curto prazo, como crises financeiras, afetam
as relações inter-regionais.
Daí não resulta que as distâncias
e dificuldades reais, não ideológicas, sejam
desprezíveis. Ao contrário, elas são
muito mais rigorosas até que a mera distância
física e se concentram em três níveis:
o social, o das estruturas produtivas e o geopolítico.
A seguir procuramos, em caráter ainda
preliminar, delimitar essas dificuldades de ordem estrutural.
É o exercício preliminar necessário para
definir possíveis linhas de evolução
no século 21. Finalmente, trataremos especificamente
das perspectivas do relacionamento entre o Brasil e a Ásia.
2. A distância sócio-política
Do ponto de vista dos fluxos migratórios,
as Américas (inclusive os EUA) representam no século
20 o mais impressionante resultado de uma política
de longo prazo de ocupação de territórios
estrangeiros de forma pacífica, mais ou menos organizada
(os fluxos migratórios chineses, por exemplo, não
obedeceram de modo tão direto a um plano estratégico
vinculado a interesses de Estado, mas acompanharam o que parece
uma orientação preferencial pelas Américas).
O resultado foi o surgimento de importantíssimas
colônias, sobretudo de japoneses e chineses, em várias
partes da América do Sul, com destaque para o Peru
e o Brasil, de onde, já nos anos 80 e 90, surgiriam
refluxos migratórios, criando uma espécie de
"efeito bumerangue" de longo prazo, em especial
em meio à colônia japonesa (o fenômeno
"dekasegui").
Há portanto um contraponto evidente
entre o eixo vertical de afirmação de poder
norte-americano, em especial a partir da Guerra Fria, e o
eixo horizontal dos fluxos migratórios que forjaram
laços humanos entre a Ásia e a América
do Sul.
Por enquanto, a resolução desse
contraponto fica em aberto e obviamente ele não se
resolve apenas levando em conta o aspecto político
mais explícito. As relações econômicas
(comércio, investimento e finanças), principalmente
nos anos 90, quando o Japão se retrai, apontariam claramente
para a reafirmação do predomínio norte-americano
na América do Sul.
Mesmo assim, talvez o efeito geopolítico
de longo prazo dos fluxos migratórios asiáticos
e, mais recentemente, sul-americanos tenha sido menosprezado,
talvez mereça uma reconsideração. Guardadas
as proporções, é interessante fazer o
contraste com os efeitos da expansão migratória
latino-americana no território norte-americano. A comunidade
dita hispânica nos EUA parece representar, do ponto
de vista da revolução silenciosa das minorias,
um caso de influência progressiva comparável
apenas à das comunidades negras em termos políticos
e culturais.
É verdade que essa afirmação
progressiva das minorias reflete também a permeabilidade
da própria sociedade norte-americana, traço
cultural que está longe de caracterizar as sociedades
asiáticas, em especial o Japão, onde se observa
uma presença crescente de minorias sul-americanas.
Ainda assim, fica a sugestão: de um ponto de vista
estrutural, de longo prazo, os efeitos econômicos, sociais
e culturais dos fluxos migratórios ainda merecem uma
avaliação mais detalhada e positiva.
Nesse contexto, não há como ignorar
ou considerar como fenômeno secundário a emergência
de lideranças políticas e de camadas gerenciais
de alto nível, na América do Sul, com forte
presença asiática, sobretudo japonesa - justamente
como sintoma do sucesso do projeto colonizador do início
do século. O exemplo mais evidente é o de Alberto
Fujimori, no Peru, mas no Brasil há uma presença
talvez até mais marcante quando se focalizam as camadas
gerenciais de alto nível, das forças armadas
à diplomacia, passando por cargos de segundo e terceiro
escalão na burocracia econômica estatal, principalmente
nos anos 70, quando o ciclo de investimentos japoneses no
país atingia um auge.
Quais as perspectivas da geopolítica
quando se atribui um pouco mais de peso a esse componente
humano que, ademais, dá sustentação agora
a fluxos bi-direcionais? Será tão somente um
efeito localizado, em especial sobre políticas de imigração
e regulação do mercado de trabalho?
Se o século 21, do ponto de vista econômico,
fosse a simples continuidade do modelo fordista de desenvolvimento
econômico, provavelmente tais efeitos fossem apenas
localizados. No entanto, a economia mundial atravessa um longo
período de transição cuja vocação
fundamental é a revalorização do que
ora se denomina "capital humano", ora "capital
intelectual", lado a lado com uma expansão sem
precedentes de tecnologias de comunicação.
A nova agenda econômica, portanto, pode
ser significativamente afetada pela qualidade dos recursos
humanos envolvidos. No plano internacional, abre-se uma nova
janela de "colonização", mas desta
vez não mais para obter fornecimento preferencial de
alimentos ou matérias-primas (embora isso obviamente
venha a continuar pesando na agenda das relações
internacionais), mas sim para a construção de
redes ancoradas em relações sociais e políticas.
Para a América do Sul, a base humana
mais primária (contingentes de mão de obra "exportada"
para servir em frentes de trabalho pesado e desqualificado
no Japão, por exemplo) pode ser convertida em ponta
de lança de novas conexões com grau mais elevado
de capacitação. Especialmente se houver, por
solidariedade ou interesse econômico, um grau razoável
de mobilização das camadas gerenciais de alto
nível que efetivamente se instalaram em nichos de poder
econômico e político (novamente, os casos do
Brasil e do Peru se destacam, em suas relações
com o Japão).
Propostas nesse sentido têm surgido de
modo recorrente nos últimos anos, embora ainda não
tenham amadurecido ou encontrado, no Japão ou nas comunidades
nipo-brasileiras, a devida dimensão. Não se
trata apenas de uma extensão natural de programas de
cooperação técnica, mas de políticas
sociais num sentido mais amplo e profundo. Um exemplo esclarece
a distinção: em novembro de 1999, pela primeira
vez na história da diplomacia brasileira, um posto
diplomático de alto nível (Embaixada do Brasil
no Japão) promoveu um exame de qualificação
educacional (exame supletivo) com pleno reconhecimento das
autoridades educacionais brasileiras.
Embora tenha sido uma primeira experiência,
com escala reduzida frente à dimensão do contingente
"dekassegui" no Japão (cerca de 800 inscritos,
sendo que pouco mais de 300 efetivamente compareceram às
provas), é evidente que se trata de uma política
educacional cujo alcance potencial vai muito além da
concessão eventual e restrita de bolsas de estudo (embora
também fosse possível desenhar políticas
"de massa" de qualificação no exterior,
como já ocorreu no passado em vários países,
como o próprio Brasil no convênio MEC-USAID ou
mesmo na Coréia do Sul e no Japão, em fases
de intensa captação de capital intelectual para
o desenvolvimento).
É imperativo não subestimar os
efeitos de uma política educacional e de ciência
e tecnologia, acoplada a uma política externa pautada
pela diversificação dos elos de inserção
do país na nova ordem econômica mundial, fundada
na economia do conhecimento. Para a América do Sul,
em particular para o Brasil, o potencial de transformação
geopolítica é significativo, ainda mais quando
se leva em devida conta os espaços virtuais sobre os
quais se constróem os novos mercados e fronteiras econômicas(1).
3. A distância econômica
A distância econômica entre a Ásia
e a América do Sul também deve ser examinada
com a precaução de evitar a mera reiteração
de lugares comuns que eram mais adequados a uma fase anterior
de desenvolvimento nas duas regiões. Assim como a distância
física é um mito, a superestimação
da economia de átomos em contraponto à nova
economia de bits precisa ser cuidadosamente qualificada.
Na economia de átomos, alguns fatores
de complementariedade predominavam:
- escassez X abundância de capital ou
"poupança" disponível,
- escassez X abundância relativa de matérias
primas e alimentos,
- tamanho de mercado X necessidade de proximidade
física de fornecedores e clientes.
Obviamente, a economia dos átomos não
desapareceu nem desaparecerá. No entanto, estão
em curso alguns deslocamentos importantes. Na área
financeira, a "poupança" não é
definida pelo estoque de recursos acumulados previamente,
mas sim pela emergência de oportunidades de investimento
que criam novas formas de financiamento, com ênfase
para o "venture capital" em setores de ponta.
A globalização dos mercados acionários
e a consolidação de uma nova arquitetura no
sistema de bancos de investimento em escala global, processos
que ainda estão em curso, poderão representar
uma expansão significativa de oportunidades de investimento
nos próximos anos, em especial nos setores intensivos
em tecnologia. É nesses setores, sob novas formas de
financiamento, que poderão surgir novas frentes de
desenvolvimento das relações econômicas
entre Ásia e América do Sul (e nos dois sentidos,
cabe sublinhar).
Essas oportunidades e frentes, no entanto,
dependem crucialmente da existência de sistemas de informação
mais sofisticados que os atualmente existentes, desenvolvidos
principalmente como suporte a decisões financeiras
de curto prazo (onde impera a lógica da arbitragem
com base na identificação acelerada e recorrente
de diferenciais de juros, câmbio, preços e outras
variáveis macroeconômicas no curto prazo, mas
não necessariamente de oportunidades de investimento
direto).
No ciclo de privatizações, em
toda a América Latina, foram criados sistemas de acompanhamento,
mas eles se aproximaram mais do modelo de "show room"
ou "data room", que se desmontam feita a venda de
cada ativo, do que da criação de sistemas mais
perenes de monitoramento e promoção do investimento.
A maior exceção, que aliás deve ser tomada
como exemplo em toda a região, tem sido o Chile e,
em menor grau, o Peru, pelo fato de terem sido integrados
à Apec, sistema que pode merecer muitas críticas,
mas que inegavelmente tem o dom de promover a formação
de redes de disseminação de informações
de longo prazo.
No caso do Chile, obviamente a vocação
exportadora e sobretudo voltada para o Pacífico torna
a pesquisa e a difusão de oportunidades de intercâmbio
econômico no contexto da Apec muito mais vital. No entanto,
é preciso aprender a lição correta com
o Chile. Não é o seu atrelamento ao sistema
do Pacífico asiático que interessa, mas sim
a forma como tal modalidade de dependência foi traduzida
por suas elites na montagem de um sistema de informação
e diplomacia econômica voltada para a prospecção
de oportunidades de longo prazo. Nesse sentido, a mobilização
do sistema educacional e de uma importante rede de centros
de pesquisa tem sido fundamental, com destaque para organizações
como a Fundação Chilena do Pacífico e
o Instituto de Estudos Internacionais da Universidade do Chile.
Essa forma de capitalizar a oportunidade econômica
com base numa rede de informação e conhecimento
é o elemento crucial que merece destaque e que se deveria
aplicar, em qualquer país, esteja o foco estratégico
na Ásia ou em qualquer outra região. No caso
da Ásia, no entanto, em especial da Apec, destaca-se
a centralidade das redes de informação e conhecimento
como parte da própria cultura empresarial e de políticas
públicas voltadas à promoção do
desenvolvimento econômico.
Na América do Sul, iniciativas semelhantes
têm obtido maior sucesso nos últimos anos, com
destaque para a formação da Rede Latino-Americana
de Centros de Estudos sobre Ásia e Pacífico,
patrocinada pelo Sistema Econômico Latino-Americano
(Sela) e, mais recentemente, pelo Instituto para a Integração
da América Latina (Intal, ligado ao BID). A Rede será
uma das instituições participantes do processo
de aproximação da América do Sul e do
Leste Asiático, mais Austrália e Nova Zelândia
(trata-se de um novo Fórum, convocado por iniciativa
de Cingapura, com apoio do Chile, que deverá incluir
a realização periódica de cúpulas
presidenciais, reuniões de ministros e reuniões
preparatórias patrocinadas por instituições
acadêmicas dos dois lados do Pacífico).
A Rede poderá desempenhar, nos próximos
anos, não apenas a função de aproximar
as comunidades de pesquisa sobre Ásia na América
Latina, mas também poderá constituir uma base
de difusão e debate de oportunidades econômicas
de longo prazo no relacionamento entre as duas regiões.
Novamente, quem não conseguir compreender o papel das
comunidades de conhecimento na delimitação das
oportunidades de investimento estará irremediavelmente
condenado à mais perversa dependência externa,
que é aquela ditada pelas decisões de curto
prazo que se apoiam na em sistemas de inteligência subordinados
à lógica da arbitragem financeira meramente
especulativa. Aliás, a avaliação comparativa
dos efeitos da crise financeira sobre a Ásia e a América
Latina também abre uma oportunidade para debater novos
temas.
A busca de alternativas, no entanto, requer
a consideração de mudanças importantes
no panorama dos mercados emergentes, como o fim do ciclo de
privatizações, os ganhos já obtidos e
as dificuldades com a abertura comercial, políticas
de controle sobre a inflação e de atração
de investimentos. Uma aproximação maior entre
os países da Ásia e da América do Sul,
para troca de experiências e exame de políticas
setoriais, é um dos meios para encontrar saídas
menos convencionais para a crise. No campo da política
econômica, um dos aspectos centrais da revisão
de modelos é o controle sobre os fluxos de capitais.
Outras iniciativas voltadas à formação
de sistemas de informação de longo prazo entre
Ásia e América do Sul começam a se consolidar,
em especial por meio de missões empresariais e oficiais
mais frequentes. A crise financeira dos anos 90, em particular,
parece ter reacendido dos dois lados do Pacífico um
novo (e mais humilde) reconhecimento de padrões comuns
de dependência externa e mesmo de enfrentamento de regras
multilaterais de coordenação de ajustes econômicos.
No caso brasileiro, poderia avançar
mais uma instituição sui-generis, que é
o Comitê de Cooperação Econômica
Nipo-Brasileiro, sob coordenação da Confederação
Nacional da Indústria (CNI) e da Federação
das Organizações Econômicas do Japão
(Keidanren). Em setembro de 1999 realizou-se em Tóquio
a 8a Reunião Conjunta do Comitê, que lançou
uma nova agenda denominada "Aliança para o Século
21" (2).
Entre as prioridades figura o velho tema da
exportação de alimentos do Brasil para o Japão
e a Ásia, mas também temas novos, como a cooperação
no setor espacial, onde o Brasil tem avançado em projetos
comuns com a China e tem feito consultas junto a outros interlocutores
asiáticos. Outro exemplo é o da indústria
de software (em novembro de 1999 ocorreu a primeira missão
oficial brasileira para o desenvolvimento de cooperação
tecnológica e comercial nesse setor).
No caso do programa espacial, desde 1995 o
Brasil mantém um Acordo de Cooperação
Científica e Tecnológica com a China. Em outubro
de 1999, ocorreu o lançamento dos satélites
CBERS-1(China Brazil Earth Resources Satellite) e Saci-1 (microssatélite
totalmente nacional), pelo foguete chinês Longa Marcha
IV no Centro de Lançamento de Taiyuan, na província
de Xanxi. Com investimentos de US$ 150 milhões (o Brasil
cooperou com 30% do valor), o CBERS-1 possibilitará
ao Brasil uma maior autonomia na obtenção de
informações sobre os recursos terrestres (atualmente
as informações são obtidas através
de satélites norte- americanos e europeus). O acordo
de cooperação com a China prevê ainda
a construção de mais três satélites
4. Distância geopolítica
Terminado o ciclo da Guerra Fria, as distâncias
entre as principais capitais da geopolítica ainda estão
sendo recalculadas. O tema do fim da "bipolaridade"
tem dado margem a todo tipo de metáfora geométrica,
magnética e temporal, sem que até agora estejam
clara uma nova ordem mundial. Nesse contexto de instabilidade,
a velha máxima de que o "quintal latino-americano"
da política externa norte-americana seria impenetrável
por roteiros e alianças com a Ásia, a União
Européia e outros "blocos" perde força,
ainda que não esteja com a validade expirada.
Voltando ao caso brasileiro, é oportuno
lembrar que as relações de aproximação
com os EUA sempre estiveram marcadas também por importantes
momentos de tensão, muito antes de sequer se cogitar
o fim da Guerra Fria (em 1977 foi denunciado o acordo militar
com os EUA e, nos anos 80, intensificaram-se as pressões
norte-americanas contra projetos de tecnologia avançada.
A iniciativa de Cingapura, com a contrapartida
do Chile, rumo à convocação de uma Cúpula
entre o Sudeste Asiático e a América do Sul
pode ser um passo importante na direção de criar,
ao menos, um vetor adicional ao já complexo quadro
de relações inter-regionais no sistema mundial.
A distância geopolítica é
uma construção (em oposição à
distância física, que é um dado da geografia).
Construção social e política que, apesar
das nuances e matizes ao longo do século 20, reafirmou
sempre a Ásia e a América do Sul como áreas
de influência sujeitas a esferas de domínio colonial
distintas. Na Ásia predominaram os enclaves europeus
e mesmo nipônicos, enquanto na América do Sul
o predomínio da dominação norte-americana
foi evidente.
Isso não impediu, embora tenha de fato
restringido, as aproximações entre Ásia
e América do Sul. Especialmente no caso do Japão,
que desde o início do século já se afirma
como potência militar e econômica regional, a
consideração da América do Sul como espaço
de colonização alternativa data do início
do século. Por meio do Estado e de agências de
colonização, o Japão busca espaços
capazes de dar conteúdo a uma política de segurança
alimentar e de fornecimento de matérias primas em escala
global.
Na prática, a realização
desses objetivos estratégicos ficaria muito aquém
do imaginado. Novamente, no entanto, é preciso registrar
o legado social e cultural daqueles projetos, legado que apenas
agora começa a encontrar canais adequados de expressão,
podendo no médio prazo dar margem a uma nova agenda
diplomática entre Ásia e América do Sul,
fundada menos nas hierarquias e estratégias formuladas
a partir dos Estados, mas sobretudo como desdobramento de
formas cada vez mais complexas de organização
da sociedade civil nas duas regiões.
* Professor Visitante do Núcleo de Pesquisa em Relações
Internacionais - Universidade de São Paulo, Editor
da Carta Asiática (http://www.usp.br/relint), Presidente
do Conselho Consultivo da Sociedade Brasileira de Estudos
sobre Ásia e Pacífico
** Texto apresentado no Seminário Internacional
"Relações Internacionais da América
do Sul no começo do Século 21 - política,
economia, ciência e tecnologia", Brasília,
9 e 10 de dezembro de 1999, promovido pela Fundação
Konrad Adenauer. .
. . . . .
Notas
(1)
Caso contrário, tende a predominar um certo niilismo:
"Os investimentos japoneses nos processos de privatização
da infra-estrutura brasileira são praticamente nulos
comparados aos de europeus e americanos e, a continuar essa
tendência, as grandes oportunidades empresariais para
o capital japonês no Brasil deverão esgotar-se
rapidamente, com sérias consequências de natureza
estratégica comercial para o Japão na América
do Sul." Silva, E. B., Hukai, R. Y., "As relações
econômicas entre Brasil e Japão", Gazeta
Mercantil, 8/9/1999. Mas será que os investimentos
em infra-estrutura, na economia do conhecimento, são
de fato "as grandes oportunidades empresariais"?
(2)
Reis, F. G., Novo horizonte nas relações entre
Brasil e Japão, O Estado de São Paulo, 6/10/1999.
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